Sou uma cabelos trançados uma “ storyteller” e me orgulho de trilhar esse caminho. Histórias........Elas contêm em sua estrutura a força da cura, pois estão permeadas de instruções que nos orientam diante da complexidade da vida.
Sejam contos de fadas, mitos ou os contos que foram transmitidos oralmente pelos nossos ancestrais – e que de uma forma ou de outra chegaram até nós, tocando a realidade arquetípica de nossas almas – as histórias ampliam a nossa compreensão sobre os caminhos que iremos trilhar em nossa jornada evolutiva.
Funcionam como uma batida na porta – uma senha – que irá abrir uma passagem para regiões não exploradas da nossa psique.
Não importa em qual cultura a história foi gerada, as trilhas tecidas por elas nos conduzirão longe, na direção do nosso autoconhecimento.
Os contadores de histórias sabem que a história é uma meditação, que muitas vezes leva o ouvinte a um universo “entre universos” – permitindo que ele “ouça além da história” , a voz “...que é mais antiga que as pedras...” - a voz do nosso eu superior – que nos transporta a regiões de amor e aprendizado.
Na Medicina tradicional Hindu, os contos eram oferecidos para meditação a uma pessoa desorientada psiquicamente. Esperava-se que meditando sobre a história a pessoa pudesse visualizar a natureza do impasse existencial que sofria, bem como a possibilidade de solução.
Nas tradições nativas os contadores de histórias são tão importantes quantos os curadores, porque as histórias contadas fazem parte da jornada de cura.
É o contador de histórias que mantém viva a memória da tribo, preservando através dos seus relatos a herança dos ancestrais. Enquanto histórias são contadas – um ciclo, uma corrente de cura é instaurada. Abre-se o “caminho da beleza” e o ritmo antigo e antiga rima.
Transcrevo abaixo um trecho de uma palestra proferida por uma analista junguiana– sobre a função terapêutica das histórias:
“Sempre que se conta um conto de fadas ou uma história, a noite vem. Não importa o lugar, não importa a hora, não importa a estação do ano, o fato da história estar sendo contada faz com que um céu estrelado e uma lua branca entrem sorrateiramente pelo beiral e fiquem pairando sobre a cabeça dos ouvintes. Ás vezes ao final do conto o aposento enche-se de amanhecer; outras vezes um fragmento de estrela fica para trás , ou ainda uma faixa de luz rasga o céu tempestuoso. E não importa o que tenha ficado para trás, é com essa dádiva que devemos trabalhar: é ela que devemos usar para criar a alma (...) espero que vocês deixem as histórias lhes aconteçam, que vocês as elaborem, que reguem com seu sangue, com as suas lagrimas e seu riso, até que elas floresçam, até que vocês mesmos floresçam. Então vocês serão capazes de ver os bálsamos que elas criam, bem como onde e quando aplicá-los. É essa a missão”
E eu ouso completar: É essa a missão dos contadores de histórias
Assim eu falei!
AHOW!!!!
A Natureza é um fenômeno de magia. Escutem a mensagem das pedras, do vento, do fogo, da água, do ar. Ouçam o som do coração da Terra. Aprendam observando as plantas, as flores, os animais. Como disse certa vez um homem branco, um poeta que caminhou entre vocês: “A Natureza é a ilustração do livro universal dos encantamentos...” O AMOR É A GRANDE MAGIA! A verdadeira magia é um instrumento de Amor. É linda e abençoada. É muito bom se harmonizar com a Natureza e com suas forças elementais, caminhando com ela, poderão, dentro das Leis Cósmicas, “direcionar” essas energias, auxiliando a sua evolução e a dos seus companheiros de caminhada. Essa é a linguagem de amor que a magia expressa. Essa é a conduta dos Magos e Xamãs que se encontram alinhados com a Luz Maior!
•Histórias são bálsamos medicinais.
Sejam contos de fadas, mitos ou os contos que foram transmitidos oralmente pelos nossos ancestrais – e que de uma forma ou de outra chegaram até nós, tocando a realidade arquetípica de nossas almas – as histórias ampliam a nossa compreensão sobre os caminhos que iremos trilhar em nossa jornada evolutiva.
Funcionam como uma batida na porta – uma senha – que irá abrir uma passagem para regiões não exploradas da nossa psique.
Não importa em qual cultura a história foi gerada, as trilhas tecidas por elas nos conduzirão longe, na direção do nosso autoconhecimento.
Os contadores de histórias sabem que a história é uma meditação, que muitas vezes leva o ouvinte a um universo “entre universos” – permitindo que ele “ouça além da história” , a voz “...que é mais antiga que as pedras...” - a voz do nosso eu superior – que nos transporta a regiões de amor e aprendizado.
Na Medicina tradicional Hindu, os contos eram oferecidos para meditação a uma pessoa desorientada psiquicamente. Esperava-se que meditando sobre a história a pessoa pudesse visualizar a natureza do impasse existencial que sofria, bem como a possibilidade de solução.
Nas tradições nativas os contadores de histórias são tão importantes quantos os curadores, porque as histórias contadas fazem parte da jornada de cura.
É o contador de histórias que mantém viva a memória da tribo, preservando através dos seus relatos a herança dos ancestrais. Enquanto histórias são contadas – um ciclo, uma corrente de cura é instaurada. Abre-se o “caminho da beleza” e o ritmo antigo e antiga rima.
Transcrevo abaixo um trecho de uma palestra proferida por uma analista junguiana– sobre a função terapêutica das histórias:
“Sempre que se conta um conto de fadas ou uma história, a noite vem. Não importa o lugar, não importa a hora, não importa a estação do ano, o fato da história estar sendo contada faz com que um céu estrelado e uma lua branca entrem sorrateiramente pelo beiral e fiquem pairando sobre a cabeça dos ouvintes. Ás vezes ao final do conto o aposento enche-se de amanhecer; outras vezes um fragmento de estrela fica para trás , ou ainda uma faixa de luz rasga o céu tempestuoso. E não importa o que tenha ficado para trás, é com essa dádiva que devemos trabalhar: é ela que devemos usar para criar a alma (...) espero que vocês deixem as histórias lhes aconteçam, que vocês as elaborem, que reguem com seu sangue, com as suas lagrimas e seu riso, até que elas floresçam, até que vocês mesmos floresçam. Então vocês serão capazes de ver os bálsamos que elas criam, bem como onde e quando aplicá-los. É essa a missão”
E eu ouso completar: É essa a missão dos contadores de histórias
Assim eu falei!
AHOW!!!!
A Natureza é um fenômeno de magia. Escutem a mensagem das pedras, do vento, do fogo, da água, do ar. Ouçam o som do coração da Terra. Aprendam observando as plantas, as flores, os animais. Como disse certa vez um homem branco, um poeta que caminhou entre vocês: “A Natureza é a ilustração do livro universal dos encantamentos...” O AMOR É A GRANDE MAGIA! A verdadeira magia é um instrumento de Amor. É linda e abençoada. É muito bom se harmonizar com a Natureza e com suas forças elementais, caminhando com ela, poderão, dentro das Leis Cósmicas, “direcionar” essas energias, auxiliando a sua evolução e a dos seus companheiros de caminhada. Essa é a linguagem de amor que a magia expressa. Essa é a conduta dos Magos e Xamãs que se encontram alinhados com a Luz Maior!
•Histórias são bálsamos medicinais.
Minda Lunichi